Quando a Thais apareceu aqui no blog pela primeira vez, eu ainda não a conhecia pessoalmente, mas admirava muito o seu estilo tão próprio e o seu jeito de tratar e desmistificar a moda. Admirava tanto que, no post em questão, eu montei um look descaradamente inspirador (pra não dizer copiado) em um look dela. Por incrível que pareça, talvez um dos poucos looks em que ela não estava de preto.
De lá pra cá, eu tive a honra de conhecer a Thais pessoalmente, numa mesa de bar na Vila Madalena, o que torna o encontro ainda mais gostoso. E descobrimos que temos muito mais em comum do que imaginávamos, a começar pelo signo: somos duas arianas daquelas que se identificam quase que ao pé da letra com a nossa descrição zodíaca (pense em teimosia, liderança, perseverança e emoção a flor da pele, é nóis).
Nesses últimos dois anos também sinto que a minha admiração pela Thais cresceu exponencialmente. Provavelmente porque hoje essa admiração não está restrita ao seu estilo ou à sua relação dela com a moda. Hoje eu olho pra Thais e eu vejo a mulher incrível, a super mãe que faz questão de mostrar a realidade da maternidade (especialmente a realidade de uma mnulher que concilia maternidade e trabalho) e eu vejo uma empreendedora muito apaixonada pelo que faz.
E é por essas e outras que eu convidei a Thais pra aparecer aqui no Jojo Entrevista, uma coluna em que eu convido mulheres fodásticas pra compartilharem seus conhecimentos, experiências e aprendizados com a gente. Especialmente pra desmistificar alguns aspectos relacionados ao empreendedorismo e à indústria da moda e pra inspirar mulheres que querem trilhar caminhos parecidos.
Entonces, sem mais delongas, vamo pra esse papo que tá inspirador meeeeesmo!
Acho que eu trouxe do cinema muuuita coisa importante pra minha carreira hoje, mas vou destacar duas: sinto que minha educação visual veio totalmente do audiovisual e isso me traz referências diferentes e bem legais. Além disso, eu aprendi a trabalhar fazendo filme, publicidade, série. Aprendi a achar uma solução e não um problema, a pensar criativamente, a planejar pouco e realizar mais. Quem é ‘treinado’ pelo cinema trabalha diferente, é um ritmo insano, uma pressão surreal de ‘não pode errar’, é muito dinheiro envolvido. E, por mais que eu seja bem critica à maneira como cinema é feito no Brasil, eu sei que aprendi muito sobre fazer mais e reclamar menos.